Pessoas experientes sempre têm algo a nos ensinar, não é mesmo? Pensando em indivíduos centenários, cuja saúde e disposição invejam muitos atletas por aí, são tantas lições que podem ser acumuladas em mais de um século de existência!
Este é o caso de algumas comunidades ao redor do mundo, conhecidas por serem lar das populações mais longevas, ou seja, gente que aprendeu como viver mais, vive muito e vive bem até o fim dos seus dias. Chamadas de zonas azuis, esses pontos vêm atraindo estudiosos de várias partes do planeta com o objetivo de entender qual o segredo para uma vida mais longa e feliz.
Fotografia: Jaddy Liu (@saintjaddy)
Entre os mais conhecidos pontos do globo considerados zonas azuis estão Okinawa, no Japão, a região italiana da Sardenha, Icária na Grécia, Nicóia em território costarriquenho e Loma Linda, cidade localizada no estado norteamericano da Califórnia.
Veja só, contra fatos não há argumentos, ou pelo menos, vale reforçar a credibilidade das estatísticas de fontes oficiais a respeito de determinadas questões. A expectativa de vida em Okinawa, por exemplo, ultrapassa os 90 anos, enquanto a média mundial mais atualizada é de cerca de 71 anos. Puxa, quanto há para se viver em 19 anos? Imagine “ganhar” quase duas décadas de novas oportunidades.
Mas afinal de contas, quais os aspectos comuns desses locais que proporcionam tantos dias de vida a seus moradores?viver mais
Entre os principais “conselhos”, de acordo com os estudos realizados a respeito, além dos hábitos já conhecidos por serem capazes de prolongar a saúde, como é o caso de dieta balanceada e atividade física frequente, também se destacam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, senso de comunidade e propósito de vida.
Corpo e mente dependem direta e indiretamente de uma boa alimentação e prática regular de exercícios, estamos cansados de saber da importância desta combinação. Porém, vale reforçar o impacto positivo causado pelas outras “coincidências” existentes entre as diferentes regiões do mundo onde as pessoas custam a morrer.
É cientificamente comprovado a influência de aspectos ditos “externos”, inclusive por um dos mais extensos estudos sobre o tema, que concluiu quão relevante podem ser os ambientes, em relação à saúde humana, reforçando que a qualidade de nossas escolhas têm papel igualmente decisivo no desenvolvimento de doenças e consequentemente, na longevidade. Segundo a pesquisa, realizada na Dinamarca, intitulada Danish Twin Study, apenas 20% da nossa longevidade é determinada por genes, os outros 80% estão a cargo do estilo de vida e do ambiente.
Sentir-se parte de uma comunidade é baseado nas conexões sociais e curiosamente, este é um dos mais fortes valores cultuados pelos moradores das zonas azuis. Entre as vantagens de viver relações de proximidade com seus conterrâneos estão o suporte emocional, que diminui a sensação de solidão, atitudes de colaboração e ajuda recíproca, fortalecimento da identidade e engajamento cívico, viabilizando prosperidade, interação, autoestima, segurança e saúde mental. Ainda, o convívio entre indivíduos provenientes de diferentes gerações dentro de uma comunidade pode promover cuidados e aprendizado mútuo.
Não é tudo que nos faz falta em meio a uma rotina acelerada?
Mesmo que envelhecer seja inevitável, o modo como escolhemos passar nossos dias faz toda diferença. Manter os músculos ativos e as emoções equilibradas, independentemente da meta de sobrevivência, é sinônimo de realização e felicidade, para nós e para quem nos rodeia.
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Para saber mais sobre o tema:
Assista ao documentário “Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis”, disponível no Netflix.
Amei